22/04/2016 / Fonte: Por Sergio Ricardo de M Souza, MBA, M.Sc.
A queda de parte da ciclovia Tim Maia inaugurada há poucos meses no costão da Av. Niemeyer no Rio de Janeiro mostra a importância de gerenciar riscos nas obras de engenharia, muitas vezes negligenciada por projetistas e empreiteiros.
O PMI – Project Management Institute, principal associação internacional de profissionais ligados a gestão de projetos preconiza no capítulo 11 do seu PMBOK – Project Management Book of Knowlegde que o gerenciamento de riscos é uma disciplina que merece especial atenção dos gerentes de projetos. Segundo a metodologia recomendada na 5º edição do PMBOK, para gerenciar os riscos é necessário que se dedique tempo ao planejamento, a identificação de riscos, as análises qualitativas e quantitativas de riscos, a um programa de respostas aos riscos expostos (que é onde entram as ações para eliminar, prevenir, mitigar, contingenciar os riscos e, em complemento, medidas financeiras como a retenção e/ou transferência de riscos, por seguros, por exemplo), monitoramento, comunicação e controle.
As boas práticas de gestão de riscos mostram que é necessário começar a pensar em riscos desde o projeto conceitual, ou seja, quando as soluções de engenharia estão sendo pensadas e bem antes de colocá-las no papel sob a forma de projetos básicos estruturais e, posteriormente, de detalhamento, que vão dar origem às construções em si, como sabem os meus alunos da disciplinas de Gerenciamento de Riscos e Gerenciamento de Riscos em Projetos, que ministro em MBA´s de diversas universidades no Brasil.
O que vimos pela cobertura jornalística do acidente é que há,
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