Como funciona o sistema para aluguel compartilhado de carros em Recife

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Em algumas grandes cidades, existe um sistema para aluguel de bicicletas: você faz um cadastro, chega em uma estação e pega sua bike. Depois, basta encaixá-la em outra estação; você paga pelo tempo de uso. A cidade de Recife está fazendo algo semelhante com carros elétricos.

Segundo a Folha de S. Paulo, a capital pernambucana está testando um sistema de car sharing com três estações, cada uma com um veículo e uma base de carregamento.

Para usá-lo, será preciso fazer um cadastro pela internet, e apresentar sua carteira de identidade e habilitação no escritório do Porto Digital, uma das empresas responsáveis pelo programa.

Você paga R$ 20 mensais de assinatura no seu cartão de crédito, mais R$ 30 por até trinta minutos de corrida. O aluguel é feito através de um app para smartphone:

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Se você ficar com o carro por mais de meia hora, tem que pagar R$ 0,75 por minuto extra – o objetivo é que cada carro seja compartilhado com mais pessoas. Inclusive, se você oferecer carona para um usuário cadastrado, cada um paga apenas R$ 10 pela corrida.

Por enquanto, na fase experimental, apenas 20 usuários selecionados podem usar os veículos. O sistema deve ser liberado para todos em janeiro. Em maio, ele deve contar com seis carros no total.

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Carros

Estes carros de US$ 10 mil foram importados da chinesa Zhidou. O G1 explica que eles não têm marcha, apenas freio e acelerador – é ligar e usar. Cada um pode rodar até 120 km com uma carga completa, que demora seis horas. Os veículos possuem ar-condicionado e são extremamente silenciosos (o que às vezes pode ser um problema).

Os carros acomodam dois passageiros e alcançam até 60 km/h. Vale notar que eles têm placa e são monitorados, então você não poderá sair violando leis de trânsito – o usuário pode ser notificado e pagar por multas.

As três estações de aluguel estão na Rua do Brum e Vasco Rodrigues, no bairro do Recife; e na Rua do Lima, em Santo Amaro. Daqui a três meses, serão inauguradas mais três estações, na Praça do Derby, na Prefeitura do Recife e na Casa da Cultura.

O projeto da Porto Digital, em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia, custou R$ 500 mil.


Fonte: http://gizmodo.uol.com.br/

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