Ridicularizado nas redes sociais? No Japão, já existe seguro para isso

13/03/2017 / Fonte: Business Insurance via Revista Apólice

Envergonhado por um rumor sórdido espalhado nas redes sociais? A seguradora japonesa Sompo Holdings Inc. passa a oferecer um seguro para garantir cobertura de pessoas e organizações que sofreram ridicularização online.

Como parte da apólice, a Sompo, sediada em Tokio, indenizará o segurado para que ele seja capaz de realizar campanhas na mídia em sua defesa e disponibilizará, também, uma plataforma para que ele peça desculpas públicas, caso seja necessário.

O seguro, lançado no dia 6 de março, protege restaurantes, redes de fast-food e demais produtores de bens de consumo que atingiram o público por esquemas de marketing mal pensados ou pelo lançamento de produtos ruins.

Será que essa novidade chegará em breve ao Brasil?

Chape: seguradora diz que não pagará seguro às vítimas

02/03/2017 / Fonte: O Globo

Representante de vítimas do voo da Chapecoense, o advogado João Tancredo recebeu, no dia 27 de fevereiro, uma notícia triste. A seguradora boliviana Bisa, responsável pelo pagamento do seguro às vítimas, não arcará com o que deve porque o acidente ocorreu por “falta de gasolina”.

A apólice contratada pela empresa boliviana tem duas cláusulas chamadas de exclusão, que eximem pagamento da cobertura em caso de negligência ou omissão do operador – neste caso, do piloto Miguel Quiroga.

A provável influência da falta de combustível havia sido reforçada por autoridades do setor aéreo da Colômbia em dezembro, que afirmavam que o tanque do avião estava vazio no momento do impacto no chão. À época, eles declararam que a classificação se daria porque, a partir dos primeiros indícios, Quiroga teria corrido riscos ao decidir não fazer escala para reabastecer ou por ter comunicado tardiamente a gravidade da situação à torre de controle.

O acidente

O avião que transportava o time da Chapecoense caiu na madrugada de 29 de novembro do ano passado na Colômbia. Das 81 pessoas a bordo (9 tripulantes e 72 passageiros entre jogadores, equipe técnica e jornalistas), 76 morreram.

A Chapecoense disputaria a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional de Medellín na cidade colombiana Medellín, para onde viajava. A equipe embarcaria ontem em um voo fretado pela LaMia, da Bolívia, que partiria do aeroporto de Guarulhos (SP), mas a rota foi alterada após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vetar o fretamento. Assim, o time foi até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com um voo de carreira da companhia boliviana BoA, e pegou o avião fretado que sairia de Guarulhos.